Um militar foi vítima da brutalidade de sete homens na madrugada de sábado (15/5). Por volta das 3h, Anísio Oliveira Lemos, 46 anos, acabou espancado após ir um posto de combustível da 214 Sul pedir que pessoas que ouviam música baixassem o volume do som.
Segundo Lemos, morador do bloco K da quadra, os jovens que estavam no local não deram ouvidos à reclamação. Ele teria ficado nervoso e declarado que eles eram seus "inimigos". A partir de então, Daniel Costa, gerente do posto, de 23 anos, teria partido para cima dele.
Lemos fugiu pelo Eixo L até chegar à portaria do prédio onde mora. O gerente do posto, acompanhado de outros seis homens, foram atrás dele e começaram a espancá-lo. Câmeras do sistema de segurança interno registraram a agressão.
O militar teve a cabeça batida contra uma pilastra, levou socos no olho e foi jogado contra o vidro da portaria, que se quebrou. Ele foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros e levado ao Hospital das Forças Armadas (HFA), onde recebeu medicamentos e levou pontos na testa, nas mãos e no joelho.
Por volta das 8h, Lemos fez exame de corpo delito no Instituto Médico Legal e, às 12h, prestava depoimento na 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul). O gerente do posto de combustível se apresentou à polícia pela manhã e também prestou depoimento.
Margarida Costa, proprietária do posto e mãe do agressor, disse que não vai mais permitir som no posto.
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